Too Good To Go chega às Ilhas - Açores e MadeiraToo Good To Go chega às Ilhas - Açores e Madeira
A Too Good To Go, reforça a intenção de cobrir o máximo de território nacional possível, ainda em 2020, com a entrada oficial da aplicação nas ilhas dos Açores e Madeira. Agora, também Açorianos e Madeirenses podem contar com uma aplicação que se dedica a uma divulgação focada na sensibilização da temática e boas-práticas de combate ao desperdício alimentar, junto dos estabelecimentos de restauração locais. Disponibilizando assim uma solução e um leque de estabelecimentos com refeições e produtos alimentares diversificados, que estarão disponíveis para os utilizadores dos arquipélagos. Sensibilização essa que já conta com a aderência de quase uma centena de estabelecimentos distribuídos pelas ilhas dos dois arquipélagos.
A aplicação começa a fase de expansão nas ilhas pelas capitais, e os utilizadores da Too Good To Go, já podem assim encontrar uma selecção diversificada, que vai desde pastelarias, restaurantes, supermercados, entre outros estabelecimentos. Este é apenas o início do que a marca prevê ser uma aderência bastante positiva e de rápido crescimento, estendendo-se às restantes ilhas dos arquipélagos, no que diz respeito ao número de estabelecimentos e utilizadores, locais. Qualquer estabelecimento que queira aderir pode fazê-lo através de um formulário de contacto na página da Too Good To Go.
Na ilha da Madeira a Too Good To Go já conta inclusive com o apoio e parceria da ACIF - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira - que ajudará a Too Good To Go a sensibilizar estabelecimentos que queiram aderir à aplicação, para uma solução simples que não só permite uma rentabilização do excedente alimentar, mas principalmente um pegada ecológica mais reduzida e um papel mais sustentável e consciente para com o planeta.
Para Madalena Rugeroni, Country Manager da Too Good To Go Portugal e Espanha, “A entrada no mercado dos Açores e Madeira, fecham um ciclo de muito trabalho e dedicação de toda a equipa, neste processo de expansão em território nacional que tínhamos traçado para 2020. Queremos que a nossa solução esteja disponível e ao alcance de cada vez mais pessoas e estabelecimentos, e as ilhas são uma fatia importante desta aposta de expansão. Desde o início que sentimos uma motivação interessante por parte dos utilizadores nestas regiões e contamos agora, também com a sua ajuda para salvarmos o máximo de refeições possível.”
Um resumo do último ano da Too Good To Go
A empresa surge em Portugal em finais de Outubro de 2019, e conta, à data de hoje, com uma comunidade de mais de 400.000 utilizadores e 2 000 parceiros, desde restauração até grandes grupos da indústria alimentar como Auchan, Intermarché, Meu Super, Nestlé e Danone. Que juntos já salvaram mais de 260.000 refeições do desperdício, o que equivale a 500 toneladas de CO2e que não foram libertados para a atmosfera, caso essas refeições fossem desperdiçadas.
Em linha com este sucesso nacional, estão os números globais da Too Good To Go que num universo de 15 países, já conta com uma comunidade de 26 Milhões de utilizadores, mais de 71 Mil estabelecimentos que juntos já salvaram cerca de 47 Milhões de refeições o que equivale a mais de 118 Mil toneladas de CO2e.
Uma economia circular que possibilita uma vantagem para o consumidor, para o ambiente, mas também para o estabelecimento, que encontra nesta solução uma segunda oportunidade de escoar excedente que se iria transformar em desperdício, reduzindo a sua pegada ecológica e optimizando a sua operação - mesmo que o impacto principal e mais significativo não seja, de todo, o financeiro - dando uma segunda oportunidade aos alimentos.
Para o utilizador, o processo para salvar as Magic Boxes, na aplicação, é muito simples e rápido. Basta descarregar a aplicação Too Good To Go, que está disponível de forma gratuita para IOS e Android. De seguida, fazer uma pesquisa pelos estabelecimentos na sua zona e assim salvar o número desejado de Magic Boxes - que varia de estabelecimento para estabelecimento. Por fim, o utilizador deve dirigir-se ao local para efectuar a recolha. O pagamento é feito através da aplicação, e o recibo é gerado na altura da recolha, no local e horário estabelecido e indicado na aplicação, pelo próprio estabelecimento.
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O que são as Magic Boxes?
O factor surpresa tem-se revelado um dos factores de diferenciação mais interessantes para os utilizadores da Too Good To Go, o elemento surpresa cria uma motivação extra no utilizador, pois provoca curiosidade e entusiasmo, enquanto este cumpre o seu papel enquanto consumidor consciente das suas opções e do impacto das mesmas.
No entanto, as Magic Boxes são inevitáveis, pois é difícil prever com exactidão que comida é que vai sobrar em cada estabelecimento - seria mais fácil prevenir o desperdício se assim o fosse. Por outro lado, se a venda fosse com base na escolha do que está no menu, o estabelecimento seria motivado, eventualmente, a produzir mais comida, e nesse caso não estaríamos a combater o desperdício alimentar.
A Magic Box é, portanto, uma “caixa surpresa” criada pelo próprio estabelecimento, com a comida que não foi vendida no final de cada turno ou horário de expediente. Ainda assim, os utilizadores podem ter uma noção do que podem receber na Magic Box, face ao tipo de estabelecimento que escolhem - pastelaria, churrasqueira, vegan, vegetariano, italiano, supermercados, mercearias, etc. O utilizador escolhe portanto, com base no tipo de produtos/refeições habitualmente vendidos em determinado estabelecimento e não propriamente numa refeição/produto específico.
Factos Relevantes Sobre Desperdício Alimentar
Segundo a FAO, um terço de toda a produção alimentar humana é desperdício. Na Europa, cerca de 88 milhões de toneladas de alimentos são desaproveitados anualmente, com um custo associado de 143 biliões de euros. Em Portugal, 1 milhão de toneladas de alimentos são deitados para o lixo, o que levou à publicação de um conjunto de medidas no âmbito da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.
O desperdício alimentar é responsável por uma emissão de gases de efeito de estufa equivalente à emitida pela rede global de transportes terrestres. Ainda segundo a FAO, se o Desperdício Alimentar Mundial fosse um país, seria o terceiro maior emissor destes gases, logo a seguir à China e aos Estados Unidos, contribuindo para o aquecimento global. Este é, portanto um desafio, que é de todos, desde o produtor ao consumidor.
Uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030 é reduzir para metade o desperdício de alimentos per capita a nível do retalho e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e de abastecimento.
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